Tudo o que você precisa saber para evitar a obesidade
Considerado um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, a obesidade atinge cerca de 30 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Se contar a população com sobrepeso, os números sobem para quase 100 milhões no País. Por isso, é urgente tomar medidas de prevenção e buscar tratamentos que apresentam resultados eficientes quando os pacientes não respondem mais a dietas e medicamentos.
A obesidade é uma doença que pode desencadear ou agravar muitas doenças como apneia, infertilidade, problemas de coagulação, além de outras mais graves, que podem levar à morte.
A obesidade surge, geralmente, da interação entre fatores genéticos, ambientais, emocionais e hábitos de vida. Entre os fatores mais comuns, podemos citar a alta ingestão de alimentos/calorias.
Resumidamente, caloria é o valor energético de cada alimento, ou seja, o tanto de energia que determinado alimento fornece ao organismo. A grosso modo, quanto mais calórico for o alimento, mais esforço o organismo precisa fazer para “gastá-lo”, ou seja, a ingestão de calorias deve ser proporcional ao gasto calórico. A energia não utilizada pelo corpo se acumula em forma de reserva de gordura.
Outro fator é o sedentarismo. A falta de atividades físicas é uma das principais causas da obesidade e outras doenças graves, como diabetes e hipertensão. A prática regular de exercícios físicos é fundamental para quem necessita manter ou perder peso e deve ser acompanhada por um profissional qualificado.
Além disso, também há o fator genético. A relação entre fatores genéticos e obesidade é bastante forte. Pesquisas mostram que quando um dos pais é obeso, a possibilidade dos filhos serem obesos é de 50%; quando ambos os pais apresentam obesidade ou sobrepeso, esse número pode subir para 80%.
Os problemas hormonais também podem levar à obesidade. São muitos os hormônios que controlam, desde a vontade de comer e a sensação de saciedade, até outras funções mais complexas do metabolismo. Quaisquer alterações nas glândulas suprarrenais e tireoide, além do hipotálamo, devem ser investigadas e tratadas.
Conhecer os fatores que desencadeiam e estar atento aos primeiros sinais de distúrbios alimentares é importante para prevenir a obesidade. É fundamental cuidar de pessoas próximas e buscar ajuda especializada, já que quem sofre de distúrbios alimentares costuma negar ou esconder o problema.
Criar hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios físicos regularmente, educar e estimular as crianças para que optem por alimentos saudáveis, menos processados e pobres em gorduras e açúcares é uma forma de evitar o sobrepeso e a obesidade.
Em um primeiro momento, recomenda-se tratamento clínico, com uma equipe multiprofissional. É muito importante que a atuação seja conjunta e integrada por médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores esportivos.
Um dos tratamentos auxiliares contra a obesidade é o balão intragástrico. Indicado para pessoas com IMC superior a 27 (clique aqui para calcular seu IMC), o balão é colocado no estômago por meio de procedimento endoscópico e funciona diminuindo o espaço da cavidade gástrica, aumentando a saciedade e diminuindo a fome.