A Tireoidite de Hashimoto, também conhecida como tireoidite linfocítica crônica, é uma doença autoimune que tem como principal característica a inflamação da tireoide, sendo causada por uma inadequação no sistema imunológico.
Na tireoidite de Hashimoto, o organismo do paciente fabrica anticorpos que atacam as células da tireoide. Com isso, esses anticorpos acabam provocando a destruição da glândula ou a redução de sua atividade, podendo resultar em hipotireoidismo em virtude da carência na produção dos hormônios T3 e T4.
Resumidamente, a tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço. Ela tem a função principal de produzir hormônios responsáveis por regular boa parte do funcionamento das células do corpo.
Alguns estudos apontam que a tireoidite de Hashimoto pode ser mais comum em determinadas famílias, o que pode indicar que a doença é amparada em fatores genéticos.
Pesquisas médicas recentes também mostram que a tireoidite de Hashimoto acontece com mais frequência entre as mulheres. Além disso, a sua prevalência pode aumentar consideravelmente à medida que as pessoas envelhecem.
Por se tratar de uma doença de evolução lenta, os primeiros sintomas só aparecem quando o hipotireoidismo está instalado. O mais indicado para controlar possíveis complicações é sempre buscar acompanhamento médico como forma de prevenção e qualidade de vida.
Como já foi mencionado anteriormente, a tireoidite de Hashimoto é uma inflamação autoimune crônica da tireóide, altamente silenciosa. A tireoidite de Hashimoto acontece quando o corpo ataca as células da tireoide.
O hipotireoidismo, por sua vez, é uma disfunção na tireoide, que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), podendo ser uma consequência ou não da tireoidite de Hashimoto.
Mesmo sendo uma doença silenciosa, alguns sinais do corpo podem surgir em certos pacientes e devem ser observados com cautela. Por isso, é fundamental fazer exames e consultas médicas com frequência, especialmente se existem casos do problema da família.
Vale lembrar que ainda não se sabe ao certo o que faz o organismo produzir anticorpos contra as células da tireoide.
Alguns especialistas sugerem que, além dos fatores genéticos, as infecções virais ou bacterianas, a exposição em excesso a certos tipos de medicamentos e ao iodo podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença.
Embora não apresente sinais no início, a progressão da tiroidite de Hashimoto faz com que os sintomas fiquem mais fortes e se agravam.
Geralmente, é comum que a pessoa se sinta cada vez mais cansada e com pouca energia para realizar as atividades do dia a dia. Outro sintoma é o aumento no tamanho da tireoide e, consequentemente, a formação do bócio (papeira).
Abaixo, você confere os sintomas mais comuns em pessoas com tiroidite de Hashimoto:
Para fazer o diagnóstico da tiroidite de Hashimoto, o médico levará em conta as queixas do paciente que possam ter relação com a doença, entre elas, o aumento ou endurecimento da glândula, lentidão dos reflexos e anemia, por exemplo.
O profissional também solicitará exames de sangue para avaliar a quantidade dos hormônios tireoidianos T3 e T4 no organismo, além do hormônio TSH produzido pela hipófise para estimular o funcionamento da tireoide. O resultado também mostrará a presença de anticorpos.
O tratamento da tiroidite de Hashimoto costuma ser longo, exige paciência e a dosagem do nível dos hormônios algumas vezes por ano. A dose usada na suplementação do hormônio tireoidiano, também chamado de levotiroxina, vai variar de acordo com o grau de deficiência da produção desse hormônio em cada paciente.
Nesse sentido, é fundamental que o tratamento seja feito com total comprometimento do paciente e com acompanhamento de um profissional médico. Esse é o melhor caminho para evitar complicações e combater a doença.
Além de seguir à risca as orientações do médico, é importante que o paciente tenha um estilo de vida saudável e use a medicina preventiva para combater outras doenças e fatores de risco que possam comprometer sua saúde, como obesidade, sedentarismo, alimentação irregular e excesso de álcool ou cigarro.