Testosterona, muito mais que um hormônio da libido!

A testosterona é um hormônio produzido tanto nos homens quanto nas mulheres, muito importante para o funcionamento do nosso corpo.
Nas mulheres a testosterona é produzida pelos ovários, sendo produzido numa quantidade de 30 vezes menor em relação ao homem. Nos homens são produzidas pelos testículos por estímulo do hormônio LH, liberada pela glândula hipófise. Em ambos os sexos a testosterona também é produzida pelas glândulas supra-renais em pequena quantidade.

Este hormônio é responsável pela libido, estabilidade de massa óssea, crescimento da massa muscular, metabolismo da gordura do corpo, por estimular a produção de glóbulos vermelhos (imunidade), função reprodutiva e estabilização de neurotransmissores do corpo.

A falta deste hormônio no homem pode resultar em alteração de humor, queda na libido, dificuldade na ereção, cansaço (fadiga), sudorese, insônia, depressão, irritabilidade, ansiedade, diminuição da concentração e memória, perda de massa óssea e massa muscular.
Já na mulher pode ocorrer principalmente a diminuição da libido, perda de massa muscular e massa óssea e diminuição da quebra da gordura (obesidade).

Como saber se estou com deficiência de testosterona?

Esse tipo de análise pode ser feito por meio de um exame de sangue ou de saliva. Apenas um médico pode interpretar o resultado, já que os níveis do hormônio podem variar de acordo com a idade e horário em que o teste foi realizado (estudos mostram que a taxa costuma ser maior pela manhã e menor no fim do dia), onde a conduta de repor ou não o hormônio também depende da clínica do paciente além de resultados laboratoriais.

Entre os sintomas de deficiência do hormônio em pessoas adultas, destacam-se:

  • Redução dos pelos corporais e faciais;
  • Perda de massa muscular;
  • Problemas sexuais como a queda de libido, impotência sexual, testículos menores, redução do número de espermatozoides e infertilidade;
  • Aumento do tamanho da mama;
  • Ondas de calor;
  • Aumento de peso;
  • Energia baixa;
  • Intolerância à glicose;
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares;
  • Mudanças bruscas de humor, irritabilidade, falta de concentração e depressão;
  • Ossos mais frágeis e um risco maior de fraturas. 

Como é o tratamento para reposição do hormônio?

A reposição hormonal pode ser utilizada por homens e mulheres que apresentam sintomas relacionados aos baixos níveis de testosterona.

É fundamental consultar o médico frequentemente para avaliar como andam as taxas e o momento correto de fazer tratamento para corrigir carências desse hormônio e de outras vitaminas no corpo. A suplementação deve ser realizada para reverter sintomas e sinais que ocorrem com a sua deficiência que afeta a vida do indivíduo. E como são realizadas as reposições desse hormônio tão importante? Depende de cada paciente, podendo ser feito por via transdérmica ou aplicação por via intramuscular.

Seja qual for a terapia usada para a reposição hormonal, o tratamento deve ser feito apenas com o acompanhamento de um médico para evitar efeitos colaterais ou outras complicações mais sérias.

Cabe ressaltar que muitos homens e mulheres buscam a aplicação de testosterona por conta própria para ter um corpo mais musculoso e definido. Esse hábito traz diversos perigos à saúde, incluindo:

  • Hepatite medicamentosa, onde o fígado é sobrecarregado;
  • Mutação celular, o que pode ocasionar em câncer do fígado;
  • Risco de câncer de mama e do endométrio;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Risco de doenças cardíacas; 
  • Acne no rosto e no corpo (principalmente nas costas);
  • Calvície;
  • Desempenho prejudicado, pois o excesso do hormônio causa tendinite e aumenta o risco de ruptura dos tendões. 
  • Masculinização dos ovários;
  • Aumento do clitóris;
  • Engrossamento da voz nas mulheres; 

Dependendo da situação, os problemas causados pelo excesso do hormônio podem ser irreversíveis. Nesse sentido, todo tratamento que envolva uso de hormônios, suplementos ou medicamentos deve ser feito com responsabilidade e apenas sob prescrição médica. 

Afinal, apenas o especialista tem conhecimento para analisar ou solicitar novos exames de forma adequada, sem causar danos ao organismo do paciente e sempre visando a manutenção da saúde em todos os aspectos. 

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Dra. Larissa Diniz
Médica, pós-graduada em Medicina Integrativa, Preventiva e Nutrologia, com experiência na área da Medicina da Saúde e do Estilo de Vida, tratando de doenças autoimunes, metabólicas, hormonais, crônicas e prevenção de doenças, sempre atuando na sua causa com uma Medicina Personalizada.

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