Muitas pessoas recorrem a tratamentos estéticos e outros cuidados com a saúde quando querem obter um corpo bonito, digno de muitos likes nas redes sociais ou de revistas de beleza. Mas já tem um tempo que os padrões estéticos deixaram de ser prioridade para boa parte da população, que vem se tornando cada vez mais consciente, e agora também prioriza a saúde da mente e quer saber como curar a insônia ou a depressão.
Isso porque não adianta nada ter um corpo bonito, com músculos bem definidos, livre de estrias e com o manequim desejado, se a sua cabeça não estiver boa. Pacientes com a saúde mental afetada podem sofrer com inúmeros transtornos e até sentir os incômodos no corpo. Entre os principais sintomas que podem mostrar que algo não vai bem, estão:
Médicos e psicólogos alertam que desprezar a saúde da mente pode trazer consequências sérias e até mesmo agravar os sintomas físicos. Assim como é importante adotar medidas para cuidar do corpo, ter uma alimentação equilibrada, investir em bons produtos de beleza e fazer exercícios, também é necessário que o ser humano cultive hábitos saudáveis para o cérebro e fale sobre seus sentimentos.
Afinal, todas as pessoas em algum momento da vida tiveram que lidar com episódios de frustrações, sonhos não realizados, mágoas, inseguranças ou expectativas. Sendo assim, a dica número 1 é sempre é cuidar da saúde mental com a medicina preventiva.
Conversar sobre questões emocionais com amigos ou familiares próximos é importante, mas nem sempre é o suficiente. Muitas vezes, o conhecimento de um profissional da saúde, como um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra, é o que vai ajudar o paciente a não adoecer emocionalmente.
O tratamento realizado para a conquista da saúde emocional requer tempo e empenho do paciente. É fundamental entender que nosso cérebro é complexo e que é preciso viver um dia após o outro, sempre priorizando as emoções positivas e aprendendo com as questões negativas da vida. De uma forma ou de outra, tudo contribui para nossa evolução e maturidade.
A sociedade moderna ainda tem um certo preconceito quando o assunto é saúde mental. Muitas pessoas, por falta de conhecimento ou equívoco, associam casos de depressão e crises de pânico com falta de fé ou frescura. Muito também não sabem como lidar com a ansiedade.
Há ainda um certo receio da população em relação aos remédios usados para doenças mais graves, pois muitos acreditam que os medicamentos podem causar dependência ou outros tipos de danos.
Mas temos que ter em mente que todo médico passa por uma intensa fase de estudos e é o profissional mais indicado para receitar um remédio. Em muitos casos, o uso de terapias alternativas traz benefícios, mas em algumas situações será necessário usar alguma medicação e seguir com responsabilidade o tratamento.
O ser humano passa por diversas fases ao longo da vida e cada pessoa lida de maneira diferente com as situações. Independentemente da idade, gênero ou classe social, qualquer um pode sofrer em algum momento com problemas relacionados à saúde mental.
Mudanças de escola, separação dos pais, tragédias na família, divórcio, envelhecimento, pós-parto, desemprego ou outras situações que envolvam dificuldades podem levar um indivíduo a transtornos graves. Fatores genéticos, hereditariedade e estilo de vida também influenciam nas doenças mentais.
A demora pela busca do tratamento é outro problema causado por esse preconceito da sociedade. Muitos pacientes ignoram os sintomas iniciais e só buscam tratamento quando estão em crises. É preciso dar atenção às mudanças comportamentais e ao que sentimos. Só assim conquistaremos mais qualidade de vida e alcançaremos o equilíbrio da nossa mente.
Os programas de saúde voltados para a saúde mental dos pacientes geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras e assistente social. Enfermeiros, orientadores religiosos, nutricionistas e educadores físicos também podem ser envolvidos no tratamento e indicar alternativas para melhorar o bem-estar do paciente de forma geral. Vale lembrar que apenas médicos podem receitar remédios.
Todos esses profissionais vão orientar uma série de atividades, que podem incluir desde atendimentos individuais em clínicas até sessões de psicoterapia em grupo ou com a família. Há ainda suporte para mudança na alimentação, terapias ocupacionais, e prática de exercícios.
A maioria dos métodos para a saúde mental engloba tratamentos somáticos ou psicoterapêuticos. Os tratamentos somáticos incluem remédios, terapia e outras ações para estimular o cérebro.
Diversas pesquisas na área da saúde já comprovaram que os transtornos de saúde mental conseguem ser tratados com mais eficiência quando a abordagem terapêutica contempla tanto remédios quanto outras terapias alternativas. É mais recomendado unir as duas formas de tratamento do que escolher apenas um método isoladamente.
A depressão é uma das doenças da mente mais comuns da atualidade. Um indivíduo com um quadro depressivo sente uma tristeza profunda e sem motivo, perde o interesse em coisas que gostava de fazer e tem uma enorme sensação de falta de esperança.
Os sintomas, que podem durar por semanas ou meses, incluem choro constante, apatia, dores físicas, desânimo em geral, insônia ou até mesmo sono em excesso. Tudo isso afeta no relacionamento familiar e pode prejudicar a vida profissional do paciente. Em casos mais graves, a pessoa sente vontade de morrer e pensa em formas de suicidar-se.
Para prevenir a depressão, é importante cuidar da saúde da mente de diversas formas: alimentação, atividades de lazer, exercícios e vida equilibrada. Nos casos em que o paciente já está diagnosticado com a doença, o acompanhamento médico e psicológico é o mais indicado para alcançar resultados efetivos.
Outro problema muito comum no mundo moderno é a ansiedade, que nos momentos de crise é caracterizada por sintomas como falta de ar, nervosismo, confusão mental e aceleração dos batimentos cardíacos. Uma boa maneira para tentar diminuir os sintomas é trabalhar a respiração de forma correta e fazer meditação.
Isso pode ser feito ao inspirar lentamente pelo nariz e soltar o ar aos poucos pela boca. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática e calma, certamente, melhorará a respiração ofegante, deixando a pessoa menos tensa ou ansiosa. Vale ressaltar que o acompanhamento psicológico e uso de remédios pode ser indicado em alguns quadros de ansiedade.
– Evite se isolar das outras pessoas.
– Reforce os laços familiares ou de amizade, mantendo sempre contato com pessoas queridas.
– Diversifique os seus interesses e faça atividades que dão satisfação pessoal.
– Mantenha o corpo ativo com exercícios.
– Mantenha o seu intelectual ativo com leitura de bons livros e outras atividades culturais.
– Consulte o seu médico se perceber sinais anormais ou perturbação emocional.
– Tente diminuir o ritmo de trabalho.
– Se possível, desenvolva uma nova habilidade.
– Ocupe a cabeça com conteúdo construtivos e agregadores.
– Fique longe de pessoas negativas ou tóxicas.