O Hipotireoidismo é um distúrbio que causa queda na produção dos hormônios da tireoide, como a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Essa glândula fica na região do pescoço e seu desempenho atua no funcionamento de todo o corpo, podendo interferir no ciclo menstrual das mulheres, no humor, nos batimentos cardíacos e no intestino.
Em casos de hipotireoidismo, as taxas de T3 e T4 ficam em menor quantidade na corrente sanguínea. Com isso, há redução no bombeamento do sangue e possível insuficiência cardíaca. Além disso, os rins também têm seu funcionamento alterado e a pele fica mais ressecada. Outro problema comum é o aumento nas chances de glaucoma.
Esse problema pode atingir pessoas de diferentes idades, incluindo crianças e idosos.
Os sintomas do hipotireoidismo podem variar de uma pessoa para a outra, mas, no geral, as queixas costumam ser bem parecidas e incluem:
– Sono em excesso
– Possível ganho de peso
– Cansaço anormal
– Alterações frequentes de humor
– Perda de memória e dificuldade de concentração
– Pele seca
– Prisão de ventre
– Unhas mais fracas
– Queda de cabelo
– Pés e mãos gelados
– Sensação de frio excessivo
– Anemia e baixa imunidade
– Alteração no desejo sexual
– Colesterol alterado
– Alteração no ciclo menstrual
Alguns fatores de risco podem contribuir para os casos de hipotireoidismo, entre eles, predisposição genética, menopausa, diabetes, períodos pós-parto, aumento de iodo na alimentação e gravidez. Mulheres com mais de 30 anos e pessoas idosas costumam estar na lista dos pacientes com maior índice de problemas na tireoide.
Nos adultos, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada tireoidite de Hashimoto, que ocorre quando nosso organismo passa a produzir lentamente anticorpos contra a própria glândula tireoide, o que resulta na sua destruição progressiva. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado por um médico, o problema pode acarretar na séria redução da performance física e mental do indivíduo.
Nas crianças, o hipotireoidismo pode ser congênito, que é quando os bebês já nascem com deficiência na produção dos hormônios T3 e T4. Em casos mais graves, há o risco de haver problemas mentais e dificuldades no crescimento. Por este motivo, é importante realizar e o teste do pezinho logo após o nascimento e buscar tratamento adequado o quanto antes.
O primeiro passo para prevenir o hipotireoidismo é estar com os exames médicos em dia e sempre fazer a consulta com um profissional para avaliar as taxas do organismo.
A medicina preventiva é uma grande aliada na prevenção de doenças graves porque ela atua no combate às causas e não apenas sobre os sintomas. Além de promover um estilo de vida mais saudável, este campo da medicina também tem soluções avançadas para os pacientes cuidarem do corpo e da mente.
Geralmente, o tratamento do hipotireoidismo é feito a longo prazo e pode durar a vida toda. Uma das formas para regularizar as disfunções da tireoide é por meio da reposição do T3 e T4 nas versões sintéticas dos hormônios. Para ter sucesso, é fundamental tomar o medicamento todos os dias, de preferência, em jejum.
O médico vai indicar a dose correta de reposição hormonal, de acordo com os sintomas e níveis de cada paciente.
Na hora de buscar o diagnóstico e fazer a consulta, é importante informar ao médico a ocorrência de casos na família. Também é válido descrever todos os sintomas e alertar sobre qualquer cirurgia ou procedimento feito na região do pescoço. O exame que confirma se a glândula está em bom funcionamento é o de sangue.
Também é comum que o especialista apalpe a região do pescoço do paciente para avaliar se existe alguma alteração. Outra medida para diagnosticar o problema é um exame de ultrassonografia.
Além de endocrinologistas, médicos geriatras, ginecologistas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais podem atuar de forma integrada para cuidar das necessidades específicas dos pacientes com hipotireoidismo.
Muita gente pensa que hipotireoidismo e hipertireoidismo são a mesma coisa por terem o nome parecido. Mas trata-se de duas enfermidades com sintomas e causas diferentes.
Enquanto no hipo resulta na diminuição da produção de hormônios, o hipertireodismo causa o aumento na produção da glândula tireoide. Essa alteração também repercute no funcionamento de todo o organismo como um todo, causando sintomas como aumento dos batimentos cardíacos, problemas de ansiedade, aceleração do metabolismo, intolerância ao calor, agitação, insônia e nervosismo.
Outra queixa muito comum no hipertireoidismo é a exoftalmia, uma alteração nos músculos da parte de trás dos olhos que dá a aparência que eles estão mais abertos ou ‘saltados’.
Uma das causas mais frequentes para o hipertireoidismo é a doença de Graves em que o próprio sistema de defesa ataca a tireoide e compromete a imunidade. Outro motivo comum para alterações é a falta de iodo na dieta. Atualmente, essa substância é obrigatória no sal de cozinha, o que ajuda a reduzir o aumento de problemas de tireoide na população.
Agora que você já conhece melhor as causas e o tratamento do hipotireoidismo, marque uma consulta e comece a cuidar mais de você.
Entre em contato com a Dra. Larissa Diniz e veja como a medicina preventiva pode ser importante para sua saúde e bem-estar.
Médica pós-graduada em Medicina Integrativa e Preventiva e em Nutriendocrinologia, Larissa possui ampla experiência no tratamento de doenças crônicas, autoimunes, metabólicas, hormonais e câncer.
Além disso, a especialista conta com vários cursos em seu currículo, entre eles, Ciências da Longevidade Humana, Imersão em Terapia Ortomolecular e Medicina Funcional e Medicina Personalizada por Meio de Biorressonância.
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