O que é a Leptina e por que devo me preocupar se o nível dela está alto?

Produzido pelas células lipídicas do nosso organismo, a leptina tem ação direta no cérebro e tendo como funções primordiais o controle do apetite, a redução da ingestão de alimentos e a regulação do gasto energético, auxiliando na manutenção do nosso peso.

O aumento da produção desse hormônio ocorre quando há a existência de muitas células de gordura, fazendo com o cérebro entenda que precisa diminuir a ingestão de alimentos.

Porém, em alguns casos, a ação da leptina pode estar alterada, fazendo com que o organismo não responda a ele, mesmo com os níveis de gordura corporal elevados.

 

Como verificar os níveis de leptina?

Assim como qualquer outro hormônio, os níveis de leptina são aferidos por meio de exame de sangue, feitos após solicitação médica. O exame deve ser feito em jejum. O tempo em que a pessoa deve jejuar varia de um laboratório para outro.

 

Os níveis de leptina estão elevados. O que fazer?

A hiperleptinemia, nome dado quando a leptina se encontra em níveis elevados, ocorre geralmente em casos de obesidade, quando há abundantemente de células lipídicas e a produção elevada do hormônio. Nesse caso, o cérebro passa a compreender que essa situação é algo normal e a regulação do apetite perde eficiência.

Em conjunto, a ingestão de alimentos ricos em gorduras e açúcares, como processados e enlatados, podem provocar uma inflamação nas células, contribuindo para haver uma resistência à leptina, levando ao aumento da fome e redução da queima de gordura pelo corpo, resultando em uma dificuldade de emagrecimento.

Assim que constatado o nível elevado de leptina, existem alguns meios simples de reduzir e normalizar os níveis do hormônio, reduzindo a resistência do organismo. Isso vai contribuir para a perda de peso. Acompanhe abaixo uma lista com 5 formas de reduzir os níveis de leptina.

  1. Emagrecer lenta e gradualmente – isso faz com que o corpo se readapte ao hormônio de forma mais tranquila e sem qualquer complicação. Quando existe uma perda de peso muito grande em um curto espaço de tempo, o cérebro entende isso como um período de restrição alimentar e, com isso, estimula o apetite.
  2. Evite alimentos gordurosos e açúcares – esses alimentos, com produtos enlatados e processados, auxiliam no processo de inflamação das células, levando a uma resistência maior à leptina. Em paralelo, esses alimentos também podem desencadear diabetes e doenças cardiovasculares.
  3. Tenha uma dieta saudável e equilibrada – com isso, seu corpo receberá todos os nutrientes necessários para um bom funcionamento e, naturalmente, seu organismo passará a tender para uma diminuição do apetite.
  4. Pratique exercícios – Atividades físicas promovem a queima de gordura e a regulação do apetite, por conta das enzimas e hormônios liberados durante a prática. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de 30 minutos diários de atividade, como uma caminhada, por exemplo, em conjunto com uma dieta saudável. Mas, antes de começar uma atividade física, é necessário realizar uma avaliação médica, a fim de evitar lesões e esforços exagerados para a sua atual condição de saúde. É altamente recomendável que a atividade seja acompanhada por um educador físico.
  5. Ter uma boa noite de sono – estudos mais recentes apontam que uma boa noite de sono, com 8 a 9 horas de sono de qualidade, pode reduzir os níveis de leptina no organismo e regular o apetite. O cansaço e estresse causados por uma noite mal dormida aumenta os níveis de cortisol no organismo, dificultando a perda de peso.

Quer saber mais sobre a leptina e o que ela pode causar no seu corpo? Agende a sua consulta.

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Dra. Larissa Diniz
Médica, pós-graduada em Medicina Integrativa, Preventiva e Nutrologia, com experiência na área da Medicina da Saúde e do Estilo de Vida, tratando de doenças autoimunes, metabólicas, hormonais, crônicas e prevenção de doenças, sempre atuando na sua causa com uma Medicina Personalizada.

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