Todas as doenças crônicas têm um ponto em comum e que geralmente aparecem logo no início: a inflamação crônica.
Ela costuma aparecer, inicialmente, em baixo grau e se refere a uma série de modificações metabólicas e fisiológicas como resultado do aumento de citocinas pró-inflamatórias e do estresse oxidativo.
É importante, antes de continuar a falar sobre a inflamação crônica, vamos explicar que existe uma diferença entre ela e a inflamação aguda. Esse segundo tipo é temporário e benéfico para o organismo, já que nos protege contra infecções e lesões.
A inflamação crônica ocorre quando a chave do seu sistema imunológico fica presa na posição “Ligada”. Como resultado, acontece uma guerra contínua que vai lesando as células causando a princípio, disfunção, depois lesão e finalmente degeneração e doença. Nesta guerra também ocorre um ganho de tecido gorduroso (especialmente em torno da cintura) que produz citocinas inflamatórias que alimentam e perpetuam a inflamação crônica que é silenciosa, insidiosa e bastante destrutiva.
Esse ganho de tecido adiposo (ou gorduroso) é um fator importante a ser observado. A ingestão de alimentos que favorecem a inflamação como carnes processadas, bebidas açucaradas, alimentos processados, e gordura saturada, etc, auxilia no ganho de peso, que consequentemente favorecem o acúmulo células de gordura, que favorecem o processo inflamatório e está iniciado um ciclo nada benéfico ao organismo.
Porém é possível, com uma alimentação adequada, ajudar o organismo a se desinflamar. A ingestão de vegetais, folhas verdes, cereais integrais, frutas, peixe, azeite de oliva, entre outros alimentos, ajudam a reduzir a inflamação e, consequentemente, o risco do aparecimento de doenças crônicas.
Além disso, ter bons hábitos como a prática de exercícios regulares, não fumar ou consumir álcool, dormir bem, entre outras coisas, contribuem para a desinflamação do corpo.