A síndrome de resistência à insulina ocorre quando a ação do hormônio, a de transportar glicose do sangue para o interior das células, diminui, fazendo com que a glicose se acumule no sangue, dando origem a diabetes.
A resistência à insulina normalmente é causada por uma combinação de influências hereditárias com outras doenças e hábitos de vida da pessoa, como obesidade, sedentarismo e aumento do colesterol, por exemplo.
Ela pode ser detectada por meio de exames de sangue como o exame de glicemia, o índice de HOMA ou o teste oral de tolerância à glicose. Esta síndrome é uma forma de pré-diabetes, pois se não for tratada e corrigida, com controle da alimentação, perda de peso e realização de atividade física, pode-se transformar em diabetes tipo 2.
Essa síndrome surge, geralmente, em pessoas com predisposição genética à diabetes, ao ter incidência da doença na família. Entretanto, isso não é um fator determinante para se ter a síndrome. Pessoas sem qualquer histórico familiar também podem desenvolver, por conta de hábitos de vida que promovem o desarranjo do metabolismo.
Além disso, alterações hormonais, principalmente na mulher, também podem aumentar as chances de desenvolver resistência à insulina, como acontece em mulheres que têm síndrome do ovário policístico, ou SOP. Nesta mulheres, as alterações que levam ao desequilíbrio menstrual e aumento de hormônios androgênicos, também causa desregulação do funcionamento da insulina.
Se for realizado um tratamento correto da resistência à insulina, ela pode ser curada e, assim, evitar o desenvolvimento da diabetes. Para tratar esta condição, é necessária a orientação do clínico geral ou endocrinologista, e consiste em perder peso, com realização de dieta e atividade física e monitorizar os níveis de glicemia, com o acompanhamento médico a cada 3 ou 6 meses.
O médico pode, ainda, em casos de risco muito aumentado para a diabetes, prescrever medicamentos como a metformina, que é um remédio que ajuda a controlar a produção de glicose pelo fígado e a aumentar a sensibilidade à insulina, devido ao maior uso de glicose pelos músculos. Entretanto, se a pessoa for rigorosa no tratamento com dieta e atividade física, o uso de medicamentos pode não ser necessário.