Vitamina D é importante para a saúde de pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. Ela é um hormônio esteroide lipossolúvel fundamental para o bom funcionamento do organismo. Sua ausência pode levar a complicações graves no corpo. Como a vitamina D não é sintetizada pelo organismo, ela precisa ser adquirida por fontes externas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a maneira mais natural para obter fontes de vitamina D é por meio da exposição ao sol. Os raios ultravioletas são responsáveis por ativar a síntese desta substância em nosso corpo.
A vitamina D também consegue ser produzida em laboratório para ser usada como suplemento na alimentação. Esse método é muito utilizado quando o paciente tem deficiência do nutriente no organismo, necessitando de um reforço para prevenir doenças.
Uma das principais funções da vitamina D é regular a concentração de fósforo e cálcio no sangue, além de contribuir para importantes processos celulares.
Outro dado importante é que o nível adequado de vitamina D na corrente sanguínea também interfere no desenvolvimento atlético, na imunidade e na composição corporal. Diversos estudos da área médica já comprovaram que pacientes com carência dessa substância no corpo têm maior índice de gordura corporal e menos desempenho nos exercícios.
Para te ajudar a entender melhor, listamos abaixo os principais benefícios atrelados à vitamina D:
Como já foi explicado, a principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol. Trata-se de uma maneira barata e prática de obter o nutriente e prevenir enfermidades. A recomendação é pegar sol diariamente antes das 9h da manhã sem protetor solar, por um período de até 20 minutos.
Esse tempo de exposição é suficiente e já ajuda a evitar a deficiência do nutriente no corpo. Outra dica é se expor ao sol em trajetos rápidos do dia a dia, como no horário do almoço ou durante a ida para uma reunião de trabalho.
Muito mais do que ficar sob os raios solares, é importante que o indivíduo coma alimentos com vitamina D, tenha noites tranquilas de sono, faça exercícios físicos e consultas regulares com o médico para evitar o aparecimento de doenças.
Alguns alimentos de origem animal também são fontes de vitamina D, mas nem sempre eles têm a dose indicada do nutriente para o nosso corpo. Por isso, a exposição ao sol ainda é primordial para a manutenção das doses adequadas de vitamina D no organismo.
Os alimentos ricos em vitamina D são: atum, sardinha, fígado bovino, ovos, salmão, óleo de fígado de bacalhau etc.
Se o seu estilo de vida não permite exposição diária ao sol ou se seus exames apontaram carência de vitamina D, é possível ingerir cápsulas ou comprimidos desse nutriente. Mas lembre-se sempre: esta opção só é válida quando é devidamente orientada por um médico.
A falta de vitamina D contribui para o envelhecimento precoce, câncer, depressão, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, esclerose múltipla, artrite, lúpus, entre outras doenças. Em mulheres grávidas, a deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto e a má formação do feto.
Há estudos que mostram a interferência da vitamina D no humor do paciente, na capacidade física e no combate à problemas cognitivos.
No mundo moderno, muitas pessoas passam horas do dia em escritórios fechados e não costumam mais se expor ao sol como deveriam. Por conta disso, diversos pacientes apresentam deficiência dessa vitamina tão importante para os ossos e para o sistema imunológico.
Para saber se suas taxas estão adequadas, o mais indicado é marcar uma consulta médica e realizar exames indicados pelo profissional de saúde.
Com os resultados em mãos, o médico poderá avaliar mais precisamente cada caso e indicar a melhor forma de suplementação. O exame para conferir os níveis de vitamina D é muito simples. Para realizá-lo, não é necessário adotar qualquer tipo de preparo especial. O procedimento é feito por meio da retirada de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é enviada ao laboratório para análise.
Dosagens abaixo de 10 ng/ml indicam deficiência de vitamina D. Acima de 100 ng/ml mostram que ela está em grau de toxidade no organismo. O ideal é manter as taxas entre 30 e 60 ng/ml.
Geralmente, o tempo de suplementação oral para carência de vitamina D deve ser de 1 a três meses. Depois desse período, o profissional irá solicitar novos exames de sangue para analisar se é necessário continuar o tratamento ou se é o momento de parar.
Esse acompanhamento médico é necessário porque o excesso da vitamina D no organismo pode ser tóxico ao corpo, aumentando excessivamente os níveis de cálcio e prejudicando a saúde óssea. Em alguns casos, podem ocorrer problemas na função renal e cálculos renais.
Os sintomas da falta de vitamina D costumam ser silenciosos, por isso, devemos dar atenção especial a todos os sinais do corpo. Muitos pacientes só apresentam queixas quando as taxas estão muito abaixo do recomendado.
No caso de idosos, os principais problemas estão relacionados a casos de osteopenia ou osteoporose.
Os sinais mais comuns da carência de vitamina D são:
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